quinta-feira, 11 de março de 2010

Reflexão crítica...

Antes de mais, considero importante ter em linha de conta a origem da palavra computador, para que , seguidamente, possamos reflectir sobre esta temática que se afigura tão aliciante quanto complexa....

Cum + putare = pensar comigo > Computador

Após uma leitura do interessantíssimo artigo “Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário”, que desde já aconselho vivamente, podemos (e devemos) reflectir sobre alguns aspectos que considero fundamentais para todos aqueles que queiram ingressar na área de ensino.

É do conhecimento comum que as novas tecnologias, e em particular a Internet, têm vindo a evoluir de um modo impressionante, revolucionando a comunicação e a aprendizagem. É, de facto, um meio indispensável a todo e qualquer ser humano, que actualmente se vê, de algum modo, envolto numa nova e fascinante dimensão.

Muitos estudiosos se debruçaram sobre esta temática, e todos parecem defender que o mundo das tecnologias é quase que imprescindível ao homem, uma vez que possibilita comunicar com os demais cibernautas com uma enorme rapidez e encontrar informações valiosas em segundos, facilitando, assim, o processo de ensino – aprendizagem, nomeadamente o ensino à distância.

Com o aparecimento da Web 2.0, emergiu um sistema mais interactivo e dinâmico, tais como o Blogger, Facebook, Hi5, entre outros). Deste modo, a actualmente vulgarizada net ganhou enormes potencialidades, e ainda mais adeptos, atraindo cada vez mais jovens, tornando-se, sem dúvida, uma ferramenta cada vez mais preciosa de apoio ao ensino.

Porém, é necessário não descurar da importância que o professor adquire, enquanto “personagem” fulcral no processo de ensino – aprendizagem. Aquele deve ser capaz de ajudar os alunos nas mais diversas actividades e, antes de mais, orientá-los, de modo a que saibam distinguir a informação relevante da informação desnecessária.

É certo que, se uma a pesquisa for realizada sem qualquer regra, ou orientação o discente poderá desorientar-se, acabando por perder o rumo certo.

Actividades como a “Caça ao Tesouro” ou a “WebQuest” que incentivam o trabalho em grupo, são fundamentais para que os alunos saibam seleccionar de modo adequado a informação, para que o trabalho por eles elaborado tenha o sucesso pretendido.
É, desta forma, deveras importante orientar os alunos na avaliação da informação encontrada, fornecendo-lhes as ferramentas necessárias para que consigam identificar elementos que os orientem nesse processo.

Neste seguimento, considero pertinente referir outro aspecto que não pode ser, jamais, esquecido, o plágio. Para que tal não aconteça é essencial que o aluno seja capaz de organizar as ideias, citando-as, resumindo-as, comentando-as, criticando-as, mas nunca plagiando, acto de desmerecimento e desrespeito pelo próximo.

É, sem sombra de dúvida, imperioso que se ensine aos alunos métodos e formas de trabalhar um texto, fazendo referência às fontes consultadas.

Através das novas tecnologias, nomeadamente, da Internet, os docentes podem potenciar o processo de ensino-aprendizagem. Por exemplo, o facto de um aluno saber que o seu trabalho poderá ser publicado no blog da disciplina, certamente será um grande estímulo para um maior empenho do aluno, bem como é uma ferramenta óptima para a comunidade académica e extra-académica comentar o trabalho do aluno, num enriquecimento intelectual comum. Para além disso, as plataformas e ferramentas da internet podem ser óptimas para apresentarem planificações de aulas, actividades a trabalhas com os alunos, apontadores para sítios relevantes, repositório de documentos importantes para a disciplina, ou como também pode ser óptimo para actividades colaborativas (por exemplo, o professor coloca uma questão no fórum e os alunos vão debatendo e reflectindo por escrito).

Assim, e em jeito de conclusão, julgo importante que se reflicta sobre esta nova dimensão que entrou inevitavelmente nas nossas vidas, revolucionando a nossa forma de ser e estar. Através dela temos a comunicação muito mais facilitada e o processo de ensino – aprendizagem muito mais dinamizado, sendo, de facto, mais dos muitos estímulos à nossa imaginação e criatividade.

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