Enfim, são vários os problemas que se colocam quando se fala em ferramentas cognitivas.
As ferramentas cognitivas são ferramentas de representação do conhecimento que utilizam programas de aplicação informática.
O processo de utilização dessas ferramentas como formalismos para representar as ideias que estão a ser aprendidas em bases de conhecimento pessoais representa uma abordagem alternativa à integração dos computadores nas escolas.
Estas ferramentas representam uma forma eficiente e eficaz de integrar os computadores nas escolas. Podem ser utilizados transversalmente no currículo escolar, de modo a levar os alunos a pensar profundamente acerca do conteúdo que estão a estudar. São parceiros intelectuais que facilitam a construção de conhecimento e a reflexão por parte dos discentes.
Para que tais ferramentas sejam implementadas será necessário todo um trabalho por parte das pessoas que trabalham na escola e na sociedade a que esta, inevitavelmente, pertence.
É, de facto, imperioso que se encorajem os mais novos a desenvolverem o seu pensamento crítico e a construção pessoal de conhecimento, como objectivos significativos.
Os professores, enquanto elementos fundamentais num processo tão importante quanto complexo como o de ensino – aprendizagem, devem ser capazes de apoiar e estimular os seus alunos a aprenderem a regular os seus próprios hábitos de aprendizagem, mudando o seu papel de mero transmissor de conhecimento, para treinador. Os docentes devem, assim, estar preparados e empenhados nos objectivos do pensamento crítico e na utilização de ferramentas cognitivas.
No entanto, por mais que os professores se esforcem, é, absolutamente, necessário o apoio da gestão das escolas, pois sem o seu precioso contributo tudo se torna muito mais complexo. A gestão escolar deve mostrar-se empenhada nestes objectivos, fazendo de tudo para facilitar o pensamento de ordem superior e a construção de significado por parte dos mais novos.
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